Vou contar uma história constrangedora.
Quando tinha uns vinte anos, muito antes de escrever Apague a luz se for chorar, escrevi um romance chamado A tristeza dos outros (sim, não é de hoje que eu gosto de títulos dramáticos e da palavra tristeza). Com a pressa das pessoas jovens, julguei que se tratava do meu melhor trabalho até então e me convenci de que estava pronta para publicá-lo. Enviei o original a um punhado de editoras, inscrevi em concursos literários acionei meus amigos do meio e o manuscrito acabou indo parar nas mãos do editor de uma grande casa editorial que pode ou não ser a mesma que me publica hoje. Ele ficou curioso, leu o arquivo e me chamou para uma reunião. Por uma feliz coincidência, eu estava em São Paulo nessa semana, em um compromisso de trabalho. Achei que os astros estavam se alinhando e que aquela era a minha chance. A única que eu teria.
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