Eu sofro há alguns anos nessa transição do texto descritivo do jornalismo, onde atuei por 30 anos, para o texto de subjetividades da ficção. Você leu o meu projeto e percebeu isso de primeira, né? Bem, agora decidi pedir ajuda aos universitários: candidatei-me e fui aceito no mestrado em Escrita Criativa na Universidade de Coimbra. Começo em setembro.
Atuei durante 25, Ferdinando. Fui pra Letras. Escrita criativa te abre um mundo. Recomendaria o LAAB (Assis Brasil) se vc puder fazer o curso dele online.
o dedo de enviar texto pra uma galera chega a tremer haha
realmente, acho que há uma facilidade imensa em escrever sobre o que conhecemos (nós mesmas, nossa história etc) e daí a dificuldade das pessoas de inventarem o famoso "outro".
Falando do ponto de vista de leitora, essa semana após ler esse sua publicação decidi voltar a ler ficção. Sempre li o gênero, mas no último ano estava muito imersa em livros profissionais, psicológicos e tbm sobre maternidade 😅 …e te agradeço por isso! Quando li o primeiro parágrafo já me senti abraçada pela poesia da narrativa. Que saudade que eu tava disso ♥️
Priscilla, eu tinha lido seu comentário em um dia bem bosta (mas só consegui responder agora), e ele me deixou tão feliz que você nem imagina. Que você siga encontrando seu caminho na ficccoa
Comecei a escrever ficção no final do ano passado. Os personagens e histórias surgiram de um jeito tão interessante que parece que aquilo realmente aconteceu e eu estou só escrevendo. Eu visualizo uma cena, e simplesmente tento ficar atenta aos detalhes para descrever o que está acontecendo ali. Para que o leitor veja o que minha imaginação viu. Tem sido uma experiência tão mas tão divertida! Dei uma pausa na história e depois surgiu outra história, agora de um livro infantil que finalizei já. Além disso, enquanto escrevia a primeira,outras histórias surgiram, outras pessoas, outras épocas e diálogos, tudo sempre começa com o diálogo, acho que é pq eu amo ouvir a conversa alheia 😂 então eu fico ouvindo meus personagens conversando e daí escrevo o que disseram. Enfim, viva a ficção, bom demais!
Mais uma aqui do time que veio da escrita jornalística. Inclusive, a faísca para a história do meu primeiro romance saiu justamente da leitura de uma reportagem. Eu amo a ideia de pegar nossas vivências e tudo aquilo que absorvemos pela observação e transformar em vidas que só existem em nossa mente (e, se tudo der certo, depois no papel).
Embora goste muito de algumas coisas biográficas, estou torcendo pelo retorno triunfante da ficção. Acho que o Knausgard esgotou a autoficção por algum tempo. A gangorra parece estar tendendo para o lado ficcional mesmo.
Cara, eu não li a autoficção do Knausgard, nem quero ler. Mas o que eu li de ficção dele (A Estrela da manhã) me deixou de queixo caído. Que ele siga nesse caminho hehe
Eu sofro há alguns anos nessa transição do texto descritivo do jornalismo, onde atuei por 30 anos, para o texto de subjetividades da ficção. Você leu o meu projeto e percebeu isso de primeira, né? Bem, agora decidi pedir ajuda aos universitários: candidatei-me e fui aceito no mestrado em Escrita Criativa na Universidade de Coimbra. Começo em setembro.
Parabéns pela seleção, que isso abra de vez suas comportas criativas, Ferdinando. Estou torcendo!
Ou abre, ou fecha de vez, né Fabi, com toda aquela teoria chata que terei de consumir no primeiro semestre. 😂 Mas estou confiante. 🙏🏼
Atuei durante 25, Ferdinando. Fui pra Letras. Escrita criativa te abre um mundo. Recomendaria o LAAB (Assis Brasil) se vc puder fazer o curso dele online.
Obrigado, Maria Silvia. Vou procurar.
desculpe a intromissão, mas não pude deixar de ler e queria também deixar os parabéns pelo mestrado! deve ser uma baita experiência, sucesso, viu?
Opa, Gabrielle, intromissão nenhuma, viu? Publiquei aqui, é domínio público, né? 😂 Obrigado! 🙏🏼
às vezes, a realidade é tão surreal que parece ficção, daquelas que a gente leria num livro e diria: “isso aqui jamais aconteceria”.
É sim, a ficção tem de onde tirar seus disparates!
o dedo de enviar texto pra uma galera chega a tremer haha
realmente, acho que há uma facilidade imensa em escrever sobre o que conhecemos (nós mesmas, nossa história etc) e daí a dificuldade das pessoas de inventarem o famoso "outro".
adoro te ler :)
E eu adoro receber um comentário seu! Obrigada querida
também estou caminhando na direção contrária. Ficção please!
Adorei a analogia do exercício ficcional com um prisma que recompõe a luz
Como leitora prefiro os livros de ficção.
Eu também! Nem leio outra coisa, para ser sincera
Falando do ponto de vista de leitora, essa semana após ler esse sua publicação decidi voltar a ler ficção. Sempre li o gênero, mas no último ano estava muito imersa em livros profissionais, psicológicos e tbm sobre maternidade 😅 …e te agradeço por isso! Quando li o primeiro parágrafo já me senti abraçada pela poesia da narrativa. Que saudade que eu tava disso ♥️
Priscilla, eu tinha lido seu comentário em um dia bem bosta (mas só consegui responder agora), e ele me deixou tão feliz que você nem imagina. Que você siga encontrando seu caminho na ficccoa
Eu que fico feliz em saber que pude deixar seu dia um pouco melhor! <3
Ler seus escritos aqui sempre me inspira muito.
"É o que vejo, como eu vejo, mas no corpo de quem não existe.", massa demais essa síntese. Adorei.
Parabéns, sucesso pra vc
Muito obrigada, querida
Comecei a escrever ficção no final do ano passado. Os personagens e histórias surgiram de um jeito tão interessante que parece que aquilo realmente aconteceu e eu estou só escrevendo. Eu visualizo uma cena, e simplesmente tento ficar atenta aos detalhes para descrever o que está acontecendo ali. Para que o leitor veja o que minha imaginação viu. Tem sido uma experiência tão mas tão divertida! Dei uma pausa na história e depois surgiu outra história, agora de um livro infantil que finalizei já. Além disso, enquanto escrevia a primeira,outras histórias surgiram, outras pessoas, outras épocas e diálogos, tudo sempre começa com o diálogo, acho que é pq eu amo ouvir a conversa alheia 😂 então eu fico ouvindo meus personagens conversando e daí escrevo o que disseram. Enfim, viva a ficção, bom demais!
Isso aí é uma sensação maravilhosa, só quem vive sabe.
Adorei o exercício proposto!
Massa, né? Eu fazia muito!
Mais uma edição maravilhosa, Fabi! Bela defesa da ficção… precisamos tanto dela!
Obrigada, querida Luisa. Nem todo mundo concorda, mas nem por isso vou deixar de dizer
Mais uma aqui do time que veio da escrita jornalística. Inclusive, a faísca para a história do meu primeiro romance saiu justamente da leitura de uma reportagem. Eu amo a ideia de pegar nossas vivências e tudo aquilo que absorvemos pela observação e transformar em vidas que só existem em nossa mente (e, se tudo der certo, depois no papel).
Jornalista é tudo igualzinho rsrs
Embora goste muito de algumas coisas biográficas, estou torcendo pelo retorno triunfante da ficção. Acho que o Knausgard esgotou a autoficção por algum tempo. A gangorra parece estar tendendo para o lado ficcional mesmo.
Cara, eu não li a autoficção do Knausgard, nem quero ler. Mas o que eu li de ficção dele (A Estrela da manhã) me deixou de queixo caído. Que ele siga nesse caminho hehe
Amei o tema e a condução. Sou igualzinha 🧡 E um viva ao que não existe e estranhamente nos faz viver melhor
Muito melhor, né, querida Ana. Que bom que essa mensagem está encontrando ressonância
Fabiane, gosto muito do jeito como você fala sobre escrever! Desfaz os nós.
Muito obrigada pela gentileza de me dizer, Marina. Me deixa feliz