Já fui roteirista e a oportunidade que achei que seria meu “big break” era justamente a adaptação de um livro. Acabou sendo um processo infernal e fui manipulada a receber muito menos do que o que estava no contrato original. Era pra ser meu big break, mas me fez desistir completamente de trabalhar em audiovisual.
Que relato sincero, Fabi. Que difícil é não citar nomes, porque acho que a vontade que dá é de expor todo mundo. Que merda que é esse mundo que faz a gente duvidar se fez certo ou não ao recusar o trabalho gratuito. Parabéns pela firmeza. Que bacana que teremos suas obras adaptadas. :)
Incrível como só fui descobrir você agora no substack, parabéns pela trajetória e pela possibilidade de fazer da sua escrita esse espaço de autoafirmação do seu trabalho artístico.
A vida do pesquisador acadêmico no Brasil não é muito diferente. Quantas aulas, palestras, artigos gratuitos, tudo em prol da promoção da carreira acadêmica…. Parabéns pela coragem de ver e cobrar pelo seu valor! Inspirador
Esse texto me ajudou muito. Tô com uma proposta na mesa e acabei de perceber que estou (estava) sendo feito de otário. Obrigado por compartilhar a sua experiência!
Esse mundo é escroto mesmo. E não acontece só no Brasil. Tempos atrás vi uma entrevista do finado John Le Carré em que ele conta como a Paramount passou a perna nele na compra dos direitos de adaptação de "O Espião que Saiu do Frio" para o cinema, nos anos 1960. O livro tinha estourado nas listas de mais vendidos, mas o Le Carré era um ilustre desconhecido. Ele nem podia aparecer, porque trabalhava como espião do MI6 em Berlim. O agente dele não entendia nada de cinema e deixou ele entregar os direitos da adaptação por um valor irrisório.
Fabiane, descobri seu substack hoje e não consigo mais sair daqui. Comprei o seu e-book e já sei que será de uma ajuda tremenda pelo que tenho visto por estas bandas. Obrigada por compartilhar tanto e abrir olhos pelo caminho. <3
Nossa, me identifiquei bastante. Já entreguei meu trabalho como fotógrafa tantas vezes de graça! Gostaria de poder voltar atrás e contar para a jovem Roberta que além de ser tudo papo furado, ela não precisa dessa tal “divulgação”.
“Um vespeiro de crenças limitantes” - é bem isso mesmo! Que texto! ❤️
como é perverso esse truque de que a "divulgação" será recompensadora no futuro...
Gostaria de ir a uma concessionária pegar o carro mais caro que tiverem e não pagar nada por isso, afinal, estarei divulgando a marca.
Artistas são trabalhadores. E como acontece com todo trabalhador, temos que lutar pelo mínimo.
Obrigado pelo texto, Fabi!
Mais um depoimento tão necessário e inspirador! Construção é um passo de cada vez e você está abrindo caminho para que a gente possa sonhar também!
Obrigada, querida Bruna. O que eu puder compartilhar eu vou compartilhar, quem sabe a vida das manas que estão chegando agora será mais fácil
Muito bom te ler! E esse DAzão chegue na hora certa. Vai ser lindo te ver na telona 🧡
admiro muito sua generosidade e grandiosidade! que venha sempre o devido reconhecimento aos grandes artistas como vc!
Já fui roteirista e a oportunidade que achei que seria meu “big break” era justamente a adaptação de um livro. Acabou sendo um processo infernal e fui manipulada a receber muito menos do que o que estava no contrato original. Era pra ser meu big break, mas me fez desistir completamente de trabalhar em audiovisual.
É uma merda, né? Não entendo porque tem que ser sempre essa máquina de moer gente
Que relato sincero, Fabi. Que difícil é não citar nomes, porque acho que a vontade que dá é de expor todo mundo. Que merda que é esse mundo que faz a gente duvidar se fez certo ou não ao recusar o trabalho gratuito. Parabéns pela firmeza. Que bacana que teremos suas obras adaptadas. :)
Incrível como só fui descobrir você agora no substack, parabéns pela trajetória e pela possibilidade de fazer da sua escrita esse espaço de autoafirmação do seu trabalho artístico.
Parabéns pelos futuros filmes!!! É "volta por cima" que chama?!
Parabéns pelos futuros filmes!!!! É volta por cima que se chama?!
A vida do pesquisador acadêmico no Brasil não é muito diferente. Quantas aulas, palestras, artigos gratuitos, tudo em prol da promoção da carreira acadêmica…. Parabéns pela coragem de ver e cobrar pelo seu valor! Inspirador
Esse texto me ajudou muito. Tô com uma proposta na mesa e acabei de perceber que estou (estava) sendo feito de otário. Obrigado por compartilhar a sua experiência!
Esse mundo é escroto mesmo. E não acontece só no Brasil. Tempos atrás vi uma entrevista do finado John Le Carré em que ele conta como a Paramount passou a perna nele na compra dos direitos de adaptação de "O Espião que Saiu do Frio" para o cinema, nos anos 1960. O livro tinha estourado nas listas de mais vendidos, mas o Le Carré era um ilustre desconhecido. Ele nem podia aparecer, porque trabalhava como espião do MI6 em Berlim. O agente dele não entendia nada de cinema e deixou ele entregar os direitos da adaptação por um valor irrisório.
Fabiane, descobri seu substack hoje e não consigo mais sair daqui. Comprei o seu e-book e já sei que será de uma ajuda tremenda pelo que tenho visto por estas bandas. Obrigada por compartilhar tanto e abrir olhos pelo caminho. <3
Nossa, me identifiquei bastante. Já entreguei meu trabalho como fotógrafa tantas vezes de graça! Gostaria de poder voltar atrás e contar para a jovem Roberta que além de ser tudo papo furado, ela não precisa dessa tal “divulgação”.
Fiquei orgulhosa por você ter dito não lá atrás!