Perdi as contas de quantas vezes quis ter um botão para desligar o cérebro.
A comparação com os outros é algo que me mortifica de tempos em tempos, ainda mais na atualidade, com as redes sociais. Parece que todos estão produzindo o tempo todo e que estou sempre para trás. Dai, vou lá na minha cabeça e aperto o botão do F...me dou uma bronca e volto ao prumo, reorganizando meus pensamentos sobre mim mesma, minha realidade, minha vida e sigo adiante.
acho que deixar de ter pensamentos é impossível para quem escreve. é quase como respirar. o que me atrapalha, às vezes, é que fico pensando, pensando, pensando e procrastino o momento de efetivamente escrever. depois, quanto finalmente me sento para colocar as palavras num texto, aí ocorre o contrário: tenho dificuldade de fazer uma pausa ou terminar. em obras curtas, vá lá, dá para escrever tudo de uma vez só e depois revisar. o problema é quando são textos longos, daqueles que não têm como escrever numa sentada só.
Lindo texto, tantos significados, tantas reflexões, coisa de salvar e voltar ler depois, pois agora minha mente leu junto com outros tantos pensamentos, *guardar para mais tarde.
Lindo seu texto, me fez sentar com minha filha e escrever as palavras que amamos. Agora quando a se meter a comparar com os outros, isso foi foda, tento desligar, desconectar essa função moderna e às vezes não consigo. É comparação para tudo quanto é lado.
Me senti abraçada com esse texto. Muitas vezes é muito solitário você enlouquecer com seus próprios pensamentos e não conseguir desligar e ninguém entender isso. Obrigada. Amei essa história de um mundo sem artistas, talvez não seja a hora dele agora, mas uma hora vai ser. Quando tenho essa enchente de ideias, vou anotando e guardando na gaveta, mas sempre gosto de pensar é que são ideias viajantes do tempo. Elas chegaram antes do tempo pra gente conseguir ir marinando, se preparando, pra um dia conseguir escrever e lidar com elas.
no fundo no fundo, acho que vc não fugiu nadinha do tema: o tempo da barriga, da chuva, de uma loucura virar palavra, dos joelhos goianos se autorizarem. espero que sem querer ou por querer vc ache motivo pra escrever até isso que vc diz servir "só" pra exercer a vida; isso é tbm sua literatura (acho).
Quando eu sinto que tenho "ideias [de histórias] demais" eu gosto de tentar exercer outros tipos de criatividade. Pessoalmente gosto de brincar com massinha de modelar, e colorir. Outra coisa que me faz ter zero pensamentos e focar só no presente é montar quebra-cabeças. E às vezes eu só admito que as ideias vêm, e mantenho um caderninho na cabeceira da cama pra escrever as ideias "não-sérias", tudo que é de qualidade duvidosa e não é necessariamente "utilizável" - porque não deveria ser uma questão de utilidade - mas *me* entretém.
Muito bom. Dei umas risadas em vários momentos, e gostei muito da imagem que tua amiga te mandou... Essa ideia de história da "arte que sumiu do mundo" pode ser muito bem substituída por só existir arte de IA e ninguém consegue nem fazer um bonequinho de palito, só escrever prompts, hehe
Adorei o texto inspirado. Sou ao contrário: minha mente é devagar, sou procrastinador, adoro escrever, mas a sertralina permite que eu me foque mais no outro do que em mim. Abraço.
Lindo texto. Vou imprimir esse trecho: “Frequentar quem a gente é: isso também é raiz para a imaginação.” ♥️
Perdi as contas de quantas vezes quis ter um botão para desligar o cérebro.
A comparação com os outros é algo que me mortifica de tempos em tempos, ainda mais na atualidade, com as redes sociais. Parece que todos estão produzindo o tempo todo e que estou sempre para trás. Dai, vou lá na minha cabeça e aperto o botão do F...me dou uma bronca e volto ao prumo, reorganizando meus pensamentos sobre mim mesma, minha realidade, minha vida e sigo adiante.
Me sinto tb cansadíssima de tentar sintetizar toda experiência. Sinto que em algum nível isso é um controle, um desejo de agarrar tudo que puder.
acho que deixar de ter pensamentos é impossível para quem escreve. é quase como respirar. o que me atrapalha, às vezes, é que fico pensando, pensando, pensando e procrastino o momento de efetivamente escrever. depois, quanto finalmente me sento para colocar as palavras num texto, aí ocorre o contrário: tenho dificuldade de fazer uma pausa ou terminar. em obras curtas, vá lá, dá para escrever tudo de uma vez só e depois revisar. o problema é quando são textos longos, daqueles que não têm como escrever numa sentada só.
que cena mais linda a da primeira chuva <3
Lindo texto, tantos significados, tantas reflexões, coisa de salvar e voltar ler depois, pois agora minha mente leu junto com outros tantos pensamentos, *guardar para mais tarde.
Lindo seu texto, me fez sentar com minha filha e escrever as palavras que amamos. Agora quando a se meter a comparar com os outros, isso foi foda, tento desligar, desconectar essa função moderna e às vezes não consigo. É comparação para tudo quanto é lado.
Me senti abraçada com esse texto. Muitas vezes é muito solitário você enlouquecer com seus próprios pensamentos e não conseguir desligar e ninguém entender isso. Obrigada. Amei essa história de um mundo sem artistas, talvez não seja a hora dele agora, mas uma hora vai ser. Quando tenho essa enchente de ideias, vou anotando e guardando na gaveta, mas sempre gosto de pensar é que são ideias viajantes do tempo. Elas chegaram antes do tempo pra gente conseguir ir marinando, se preparando, pra um dia conseguir escrever e lidar com elas.
no fundo no fundo, acho que vc não fugiu nadinha do tema: o tempo da barriga, da chuva, de uma loucura virar palavra, dos joelhos goianos se autorizarem. espero que sem querer ou por querer vc ache motivo pra escrever até isso que vc diz servir "só" pra exercer a vida; isso é tbm sua literatura (acho).
Quando eu sinto que tenho "ideias [de histórias] demais" eu gosto de tentar exercer outros tipos de criatividade. Pessoalmente gosto de brincar com massinha de modelar, e colorir. Outra coisa que me faz ter zero pensamentos e focar só no presente é montar quebra-cabeças. E às vezes eu só admito que as ideias vêm, e mantenho um caderninho na cabeceira da cama pra escrever as ideias "não-sérias", tudo que é de qualidade duvidosa e não é necessariamente "utilizável" - porque não deveria ser uma questão de utilidade - mas *me* entretém.
Muito bom. Dei umas risadas em vários momentos, e gostei muito da imagem que tua amiga te mandou... Essa ideia de história da "arte que sumiu do mundo" pode ser muito bem substituída por só existir arte de IA e ninguém consegue nem fazer um bonequinho de palito, só escrever prompts, hehe
ótimo texto, como sempre. abraço
Amo a Louise e também adoro esse poema que você citou! Ótimo texto ❤️
Adorei o texto inspirado. Sou ao contrário: minha mente é devagar, sou procrastinador, adoro escrever, mas a sertralina permite que eu me foque mais no outro do que em mim. Abraço.
Maravilhoso!!