Eu nasci aguardando a publicação desse texto. Te admiro demais, Fabi. Bicha foda potente da mulesta. Tamo junta, meu amor. Cada uma com sua poeira, cada uma com seu sotaque. Mas ó, tô aqui pra você.
fabulosa fabi! vc lava a nossa alma candangoiana! q texto maravilhoso: no ponto, no tom, na gana. o planalto central é um brasil esquecido pelo brazyl, mas autoras como vc inda vão nos resgatar desse injusto descrédito. obrigado, obrigado, obrigado por nos escrever e persistir. estamos com vc 🤗
obrigada por nos chamar atençao para isso. eu sou do rio e quando vi a lista inicialmente fiquei feliz em ver varias mulheres e escritores negros. mas é como voce disse, a grande maioria do sudeste e da companhia das letras. isso indica como vai a distribuicao dos livros no brasil. vou prestar mais atencao nas minhas leituras nacionais tambem.
Fabi, sou paulistano e lá na minha cidade a gente também engole os plurais e meus avós saíram da Europa pra puxar enxada na roça de café porque eram pobres e analfabetos. Os sudestinos precisam descer do pedestal de barro e enxergar as próprias origens pra deixar de ser besta.
Eu amo sua narrativa e como ela fala comigo, pois eu venho e estou neste lugar, venho do interior de Goiás, moro em Goiânia, não quero ir para outro lugar mas não suporto a forma como ainda hoje entendem o cerrado, o coração do Brasil como essa terra sem nada e sem lei
como brasiliense nascida e crescida numa cidade satélite, a casa dos vinte anos de idade foi tomada de dúvidas com relação à inevitabilidade de mudar para são paulo como tentativa de trazer mais possibilidades para minha carreira de escritora. como você, decidi ficar. e é uma escolha que cobra seus preços todos os dias, mas também me presenteia com uma qualidade de vida que outras cidades jamais me proporcionariam. mais do que isso, é uma escolha que afeta, molda e dá cheiro e gosto para o que eu escrevo. creio eu, vez ou outra, que tivesse escolhido mudar, só conseguiria escrever sobre saudade. vivendo aqui, ainda consigo falar de amor. obrigada por esse texto, Fabi.
Vi preconceitos que carrego e nem me dava conta, como usar a expressão “Brasil profundo” de vez em quando. Corrigindo já! Adorei a lista de escritores da região, já salvei aqui. ♥️
Eu que fiz o êxodo na lógica contrária (para a época), me reconheci nas tantas questões que morar longe do eixo Rio-São Paulo suscita na gente. Obrigada pelas dicas!
Que coisa linda ler isso: "... campos de cultivo que explodem de soja, mas também de luz".
Ai Fabi, que orgulho que dá ter você como representante do nosso Goiás, que é reduzido a tão pouco, mas a gente que é de lá sabe o quão rica e diversa é nossa cultura.
Esse texto ressoa muito comigo. Sou goiana e, apesar de não ser das artes, sempre me incomodou como o Centro-Oeste é ignorado culturalmente. É inquietante sermos reduzidos ao "agronejo". A condescendência sudestina é tão ignorante quanto kitsch.
Eu nasci aguardando a publicação desse texto. Te admiro demais, Fabi. Bicha foda potente da mulesta. Tamo junta, meu amor. Cada uma com sua poeira, cada uma com seu sotaque. Mas ó, tô aqui pra você.
o brasil é potente demais para ser reduzido a rio e são paulo...
fabulosa fabi! vc lava a nossa alma candangoiana! q texto maravilhoso: no ponto, no tom, na gana. o planalto central é um brasil esquecido pelo brazyl, mas autoras como vc inda vão nos resgatar desse injusto descrédito. obrigado, obrigado, obrigado por nos escrever e persistir. estamos com vc 🤗
obrigada por nos chamar atençao para isso. eu sou do rio e quando vi a lista inicialmente fiquei feliz em ver varias mulheres e escritores negros. mas é como voce disse, a grande maioria do sudeste e da companhia das letras. isso indica como vai a distribuicao dos livros no brasil. vou prestar mais atencao nas minhas leituras nacionais tambem.
Fabi, sou paulistano e lá na minha cidade a gente também engole os plurais e meus avós saíram da Europa pra puxar enxada na roça de café porque eram pobres e analfabetos. Os sudestinos precisam descer do pedestal de barro e enxergar as próprias origens pra deixar de ser besta.
Eu amo sua narrativa e como ela fala comigo, pois eu venho e estou neste lugar, venho do interior de Goiás, moro em Goiânia, não quero ir para outro lugar mas não suporto a forma como ainda hoje entendem o cerrado, o coração do Brasil como essa terra sem nada e sem lei
Me identifico e te aplaudo, querida :)
como brasiliense nascida e crescida numa cidade satélite, a casa dos vinte anos de idade foi tomada de dúvidas com relação à inevitabilidade de mudar para são paulo como tentativa de trazer mais possibilidades para minha carreira de escritora. como você, decidi ficar. e é uma escolha que cobra seus preços todos os dias, mas também me presenteia com uma qualidade de vida que outras cidades jamais me proporcionariam. mais do que isso, é uma escolha que afeta, molda e dá cheiro e gosto para o que eu escrevo. creio eu, vez ou outra, que tivesse escolhido mudar, só conseguiria escrever sobre saudade. vivendo aqui, ainda consigo falar de amor. obrigada por esse texto, Fabi.
Impressionante como seus textos conseguem ter tantas camadas.
Que texto maravilhoso.
Vi preconceitos que carrego e nem me dava conta, como usar a expressão “Brasil profundo” de vez em quando. Corrigindo já! Adorei a lista de escritores da região, já salvei aqui. ♥️
Eu que fiz o êxodo na lógica contrária (para a época), me reconheci nas tantas questões que morar longe do eixo Rio-São Paulo suscita na gente. Obrigada pelas dicas!
seguindo já essas indicações
O livro que você me indicou da Paulliny Tort, Erva Brava, virou um dos meus preferidos da vida!
Que coisa linda ler isso: "... campos de cultivo que explodem de soja, mas também de luz".
Ai Fabi, que orgulho que dá ter você como representante do nosso Goiás, que é reduzido a tão pouco, mas a gente que é de lá sabe o quão rica e diversa é nossa cultura.
Esse texto ressoa muito comigo. Sou goiana e, apesar de não ser das artes, sempre me incomodou como o Centro-Oeste é ignorado culturalmente. É inquietante sermos reduzidos ao "agronejo". A condescendência sudestina é tão ignorante quanto kitsch.