Suas newsletters chegam aqui como um abraço. Um amparo para continuar escrevendo, apesar dessa pressão meio invisível, mas que sei que existe, e que na maioria dos dias torna tão pesado o trabalho de fazer literatura, como se eu estivesse perdendo meu tempo em insistir nisso mesmo não sendo considerada "genial". Obrigada por mais esse texto!
Que honra é receber um comentário seu, eu que agradeço por acompanhar as Tristezas. É difícil demais, eu sei, mas o que a gente faz também é importante.
Adorei essa edição :) Acho que esses processos de incensar tudo são reflexo da ansiedade da sociedade e de um desaprendizado diário de como modular as emoções - tudo nas redes sociais é intenso, sensacional, viciante e exagerado e acho que isso se reflete nesse cânone literário baseado em opiniões meio excessivas. Será? Pensando aqui. Beijos ♥️
Ótima edição, sincerona e relevante. Só não concordo que os considerados gênios ainda são os escritores homens de SP. Acho que esse tempo já passou, inclusive para o mercado editorial.
esse é um dos textos que eu gostaria de ter escrito.
o que escrevi na minha penúltima newsletter - cujo título é "literatura e o politicamente correto" - foi essa ideia de que um livro pode simplesmente ser bom ou ruim. ou seja, podemos nos manter no "gostei" ou "não gostei". afinal, como fomentar a literatura no brasil, onde o brasileiro médio não tem hábito algum de leitura, se só vamos ler livros genialíssimos que precisa de leitura mediada para entedê-lo? E aqui não falo de clube do livro, que fique claro, mas esses cursos que preciso fazer pra compreender Guimarães Rosa (assumindo minha não genialidade publicamente) e sua linguagem subversiva.
quando lancei meu primeiro livro (publicação independente) fiquei com muito medo porque não era a melhor versão. mas é a própria jornada que tem toda a graça. escrever é um processo e há o primeiro passo, o aprimoramento, segundo passo. que possamos enxergar a alegria da jornada!
Nessa semana me senti muito pra baixo, odiando meu livro e querendo tirar ele de circulação. É duro tentar se espalhar e não conseguir achar brechas... Mas isso tb não é justo na minha caminhada que já rendeu tantos bons frutos e encontros. Ainda não consegui ler o artigo do jornal, maldito paywall, mas seu texto já me deu um respiro importante! Inclusive, hj fui a megafauna e vi seu último livro lá. Isso me dá coragem de continuar, um dia serei eu tbm naquelas estantes. Beijo
Suas newsletters chegam aqui como um abraço. Um amparo para continuar escrevendo, apesar dessa pressão meio invisível, mas que sei que existe, e que na maioria dos dias torna tão pesado o trabalho de fazer literatura, como se eu estivesse perdendo meu tempo em insistir nisso mesmo não sendo considerada "genial". Obrigada por mais esse texto!
Que honra é receber um comentário seu, eu que agradeço por acompanhar as Tristezas. É difícil demais, eu sei, mas o que a gente faz também é importante.
Adorei essa edição :) Acho que esses processos de incensar tudo são reflexo da ansiedade da sociedade e de um desaprendizado diário de como modular as emoções - tudo nas redes sociais é intenso, sensacional, viciante e exagerado e acho que isso se reflete nesse cânone literário baseado em opiniões meio excessivas. Será? Pensando aqui. Beijos ♥️
Ótima edição, sincerona e relevante. Só não concordo que os considerados gênios ainda são os escritores homens de SP. Acho que esse tempo já passou, inclusive para o mercado editorial.
E nem falamos do roubo de nossas ideias , que acontecem a cada vez que abrimos o Word.para fazer uma anotaçãozinha ou apontamentos né?
esse é um dos textos que eu gostaria de ter escrito.
o que escrevi na minha penúltima newsletter - cujo título é "literatura e o politicamente correto" - foi essa ideia de que um livro pode simplesmente ser bom ou ruim. ou seja, podemos nos manter no "gostei" ou "não gostei". afinal, como fomentar a literatura no brasil, onde o brasileiro médio não tem hábito algum de leitura, se só vamos ler livros genialíssimos que precisa de leitura mediada para entedê-lo? E aqui não falo de clube do livro, que fique claro, mas esses cursos que preciso fazer pra compreender Guimarães Rosa (assumindo minha não genialidade publicamente) e sua linguagem subversiva.
quando lancei meu primeiro livro (publicação independente) fiquei com muito medo porque não era a melhor versão. mas é a própria jornada que tem toda a graça. escrever é um processo e há o primeiro passo, o aprimoramento, segundo passo. que possamos enxergar a alegria da jornada!
Nessa semana me senti muito pra baixo, odiando meu livro e querendo tirar ele de circulação. É duro tentar se espalhar e não conseguir achar brechas... Mas isso tb não é justo na minha caminhada que já rendeu tantos bons frutos e encontros. Ainda não consegui ler o artigo do jornal, maldito paywall, mas seu texto já me deu um respiro importante! Inclusive, hj fui a megafauna e vi seu último livro lá. Isso me dá coragem de continuar, um dia serei eu tbm naquelas estantes. Beijo
É bem isso mesmo. Fico feliz por trazer algum alento. Obrigada pelo comentário!