é curioso que tanta gente tenha dificuldade em assumir a profissão quanto ela está ligada ao campo da criatividade, como se uma profissão tivesse necessariamente de ter algo de objetivo, uma concretude.
Sou escritora e servidora pública. Amei, Fabiane. Saí do armário da escrita após conhecer o seu trabalho. Temos estilos diferentes, eu costumo fantasiar, você é agarrada ao cotidiano. Dou muito valor a sua noção de realidade, seja nos seus livros ou nos seus textos sobre a vida. ❤️
Ah Fabi... me reconheci em muitos pedaços do seu texto. Quantas e quantas vezes respondi que era administradora e escritora. Hoje sou escritora. É o que gosto e o que quero fazer. Já passei pela mesma situação de me perguntarem o qual era a minha profissão depois de ter falado que era escritora. Às vezes desanima, mas acho que por ter passado um tempo em outra profissão, vejo que todas elas tem seus furos e nenhuma é 100% segura. Você pode estar muito bem empregado num dia, ser demitido no outro, não conseguir recolocação e ter que se reinventar. Mas sim, ser artista inspira e assusta.
Hoje me vejo como uma trainee na escrita...trilhando meu caminho com todas as dores e alegrias que ele me traz.
Achei linda a sua trajetória. E corajosa. Acho que se saber artista e ainda assim não achar que o sucesso vai cair do céu, se dedicando para conseguir o que quer, é o que separa os artistas de verdade dos que só posam de artista.
Como dei muitas voltas para chegar à escrita, e ainda não vejo o dia em que vou poder subsistir dela, faço o contrário. Digo que sou escritora, mas que tenho em "desk job" qualquer para pagar as contas. Ainda que esse emprego consuma a maior parte do meu tempo, ele não me define. A escrita, sim! E procuro dedicar qualquer momento livre para escrever e aperfeiçoar meus textos. O tempo é curto, mas vou fazendo o que dá. Ainda assim, uso a palavra escritora com uma certa síndrome de impostora. Talvez para me manter firme no caminho, sei lá.
Parabéns pela indicação ao Jabuti! Vou ficar torcendo.
Parabéns pela coragem. Ela é necessária pra largar uma carreira certa por uma incerta. Eu dei a sorte de me encaixar no funcionalismo público, e hoje coordenar uma festa literária da rede estadual de ensino daqui. Mas costumo dizer que você só "sai do armário" mesmo quando bota escritor ou escritora no formulário do hotel. Eu ainda hoje sou jornalista. Nem pra mim me assumo, no segredo da viagem literária.
Estou amando sua newsletter. Eu sempre amei escrever, acho que mais de forma terapeutica, registrando meus pensamentos e conflitos. Entretanto sinto que a escrita transborda para além disso. Resolvi me permitir experimentar a escrita e conhecer-me através dela e do que invento. É inspirador conhecer alguém, que é quase um ser mitológico para a maioria das pessoas, que tem a escrita como profissão.
Eu comecei este ano a inverter a ordem de "jornalista e escritora" para "escritora e jornalista" rsrs, e isso porque lancei meu primeiro livro (crônicas), mas confesso que ainda não me vejo sem a muletinha do jornalismo, até porque me sinto jornalista também. Mas é doido isso, né... Bem, adoro saber dos seus bastidores, Fabi, valeu por compartilhar!
é curioso que tanta gente tenha dificuldade em assumir a profissão quanto ela está ligada ao campo da criatividade, como se uma profissão tivesse necessariamente de ter algo de objetivo, uma concretude.
O capitalismo se entranha na gente. É uma chicungunya.
O capitalismo não gosta de ver as pessoas felizes
Sou escritora e servidora pública. Amei, Fabiane. Saí do armário da escrita após conhecer o seu trabalho. Temos estilos diferentes, eu costumo fantasiar, você é agarrada ao cotidiano. Dou muito valor a sua noção de realidade, seja nos seus livros ou nos seus textos sobre a vida. ❤️
Tenho uma amiga que diz que sou pé no chão até demais hahaha mas é preciso ser. Um abraço Angélica
Que delícia de abraço.
Ah Fabi... me reconheci em muitos pedaços do seu texto. Quantas e quantas vezes respondi que era administradora e escritora. Hoje sou escritora. É o que gosto e o que quero fazer. Já passei pela mesma situação de me perguntarem o qual era a minha profissão depois de ter falado que era escritora. Às vezes desanima, mas acho que por ter passado um tempo em outra profissão, vejo que todas elas tem seus furos e nenhuma é 100% segura. Você pode estar muito bem empregado num dia, ser demitido no outro, não conseguir recolocação e ter que se reinventar. Mas sim, ser artista inspira e assusta.
Hoje me vejo como uma trainee na escrita...trilhando meu caminho com todas as dores e alegrias que ele me traz.
E vai ficar cada vez melhor nisso!! Eu vou te ajudar :) obrigada pelo comentário
Que sorte a minha!💜
Achei linda a sua trajetória. E corajosa. Acho que se saber artista e ainda assim não achar que o sucesso vai cair do céu, se dedicando para conseguir o que quer, é o que separa os artistas de verdade dos que só posam de artista.
Como dei muitas voltas para chegar à escrita, e ainda não vejo o dia em que vou poder subsistir dela, faço o contrário. Digo que sou escritora, mas que tenho em "desk job" qualquer para pagar as contas. Ainda que esse emprego consuma a maior parte do meu tempo, ele não me define. A escrita, sim! E procuro dedicar qualquer momento livre para escrever e aperfeiçoar meus textos. O tempo é curto, mas vou fazendo o que dá. Ainda assim, uso a palavra escritora com uma certa síndrome de impostora. Talvez para me manter firme no caminho, sei lá.
Parabéns pela indicação ao Jabuti! Vou ficar torcendo.
É como eu digo… Eu vivo de escrita, mas para me sustentar faço outras coisas… obrigada por comentar!
Ansioso pela crônica coisas que já escrevi por dinheiro!
Em breveeee 🔮
Parabéns pela coragem. Ela é necessária pra largar uma carreira certa por uma incerta. Eu dei a sorte de me encaixar no funcionalismo público, e hoje coordenar uma festa literária da rede estadual de ensino daqui. Mas costumo dizer que você só "sai do armário" mesmo quando bota escritor ou escritora no formulário do hotel. Eu ainda hoje sou jornalista. Nem pra mim me assumo, no segredo da viagem literária.
Pois eu só te conheço como escritor!
Trabalhei com jornalismo cultural até 2015 hehe
Eu sei. Mas para mim você é o escritor Tiago hehe
Sou professora universitária e escritora, mas continuam me perguntando com o que trabalho.
Só param após eu dizer que sou doutora em Direito. Então eles respiram aliviados: aaah, você é advogada! 🫣🫠
É o título que importa né??? De preferência um que seja “reconhecido”
Me identifiquei muito com o teu texto.
Então bora se assumir!
Você não é apenas escritora. É escritora e é inspiração também =)
Aaaaaaah morri. Obrigada 🥹
sou fotógrafo buscando viver da minha fotografia autoral, seus textos são abraços, acolhimentos. Obrigado 🤗
Muitos bons auspícios na sua caminhada da fotografia Wagner!
Olá! 🇵🇹🇧🇷. Também estou a começar a escrever livros e amo a literatura! Gostei muito do seu texto, dá força para continuar neste caminho:)
Olá! Muito obrigada pela leitura e o comentário!!
Estou amando sua newsletter. Eu sempre amei escrever, acho que mais de forma terapeutica, registrando meus pensamentos e conflitos. Entretanto sinto que a escrita transborda para além disso. Resolvi me permitir experimentar a escrita e conhecer-me através dela e do que invento. É inspirador conhecer alguém, que é quase um ser mitológico para a maioria das pessoas, que tem a escrita como profissão.
Eu comecei este ano a inverter a ordem de "jornalista e escritora" para "escritora e jornalista" rsrs, e isso porque lancei meu primeiro livro (crônicas), mas confesso que ainda não me vejo sem a muletinha do jornalismo, até porque me sinto jornalista também. Mas é doido isso, né... Bem, adoro saber dos seus bastidores, Fabi, valeu por compartilhar!