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voto com a relatora: queremos bons livros que podem abarcar a diversidade, e não livros feitos para atender às expectativas do mercado por diversidade.

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Eu ainda vou terminar de ler seu texto, mas antes que me esqueça: quer ler um livro de gay trambiqueira? Gay de Família do Felipe Fagundes. Depois me agradeça rs

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Adorei seu texto, sinto que precisáva lê-lo. Ainda que pense que, de alguma forma, o ficcionista tem uma certa responsabilidade na escolha "sobre quem irá falar". Tenho um pouco de ressalvas em relação a quem, dentre tantas opções, escolhe falar sobre grupos que já foram infinitamente representados na literatura. É uma escolha que considero relevante para o escritor, afinal não existimos de forma neutra no mundo. Mas concordo que isso não pode descambar para uma literatura limpinha, panfletária. Acompanho com preocupação esse movimento e reflito muito sobre ele como escritora.

Enfim, textão! Obrigada por escrevê-lo. 😊

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O desejo de agradar tira a força de qualquer obra. Gostei muito dessa reflexão. Fabi!

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Quando somos honestos quanto à história que queremos escrever, os temas que nos são caros aparecem quase que naturalmente, não sei se você tem essa sensação!

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Estou terminando meu livro. Numa das empacadas que dei, confessei na terapia que estava achando ele muito "white people problems", sabe? Ela me respondeu que ele tinha a minha verdade e isso bastava.

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Esse texto foi ótimo e fala muito bem sobre esse assunto que é mesmo delicado, porque é comum que as pessoas achem que criticar o abuso desses temas é criticar a própria luta. Eu adoro ver personagens diversos que são realmente interessantes: o problema, pra mim, é quando a personalidade deles é "ser diverso". Tem tantas histórias bacanas para serem contadas com essas pessoas que parece um desperdício usar elas em um estereótipo!

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como eu adoro acompanhar suas reflexões sobre escrita e literatura! esse texto me pegou bastante porque lendo Apague a luz se for chorar eu me encantei com o personagem do irmão que eu até anotei como 'irmão gay salafrário' <3

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Faço coro pro teu texto: por mais autoras/autores dispostos a sentar o dedo na ferida e perder o medo de escrever só que vai cair no gosto do público. Dá até a sensação de que os livros estão todos meio iguais, sempre seguindo as mesmas fórmulas para não correr o risco de um 'cancelamento'. Tua provocação é mais que necessária <3

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que pedrada! mto bom!!

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muito bom quando a gente lê um texto que conversa com ideias que a gente já vinha matutando… inclusive, enquanto vc falou dos autores chapa brancas, antes de citar a Hanya, eu logo pensei em Uma Vida Pequena como contraexemplo kkk ainda to no meio da leitura, mas tô adorando as muitas dimensões de cada um dos 4 amigos. E fiquei curioso pelo seu livro! Vou procurar

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EXATAMENTE!! TÔ cansada dessa escrita marcada pelo panfleto. O mercado se apodera das dores identitárias e faz isso: a gente n quer ler! (Eu, pelo menos, n quero!). Tem um filme ótimo sobre isso: “ficção americana”.

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Seu texto me bateu na cara, caraca, como é difícil sair do mais do mesmo quando escrevemos.

E, ler esse texto,me trouxe vários questionamentos sobre meus próprios textos.

É ler de novo e pegar tudo isso como mantra na hora de escrever minhas histórias de negro nesse país.

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que ótimo que você falou isso. obrigada!

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me identifiquei muito, amada. obrigada pelo texto!

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Me lembrei dos livros da autora argentina Ariana Harwicz. Cara, porrada! Subverte toda e qualquer chance de ser só um livrinho bonito. Me pegou demais!

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